quinta-feira, 12 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Divã II
A primeira coisa que eu entendi é que a minha única obrigação como gente é ser humana, e não super-herói. Aceitar minhas falhas, os passos em falso sem tanta dor e perceber que isso faz parte da vida, que é preciso decepcionar-se consigo e também perdoar-se são coisas que eu luto pra enfiar na minha cabeça.
E eu ainda necessito de motivação para melhorar o que pode ser melhorado e entender que não vai ser de tudo que vou saber fazer, e que sempre eu vou precisar de alguém pra me ajudar. Tentar viver sozinha é uma cilada. O que eu enxergo nas pessoas e acredito ser defeito deve servir pra entender-las como parecidas comigo, que estão longe da perfeição, mas nem por isso são monstros.
E mais, encarar a vida com naturalidade é o meu maior desafio. Eu sei que preciso parar de racionalizar tudo, e admitir que imperfeições possam ser bonitezas. É urgente incorporar ao meu estado de espírito a juventude, a vontade de viver, mas sem pressões e sem as obrigações demasiadas que me afogaram.
Eu vou caminhar por uma vida mais feliz.
E eu ainda necessito de motivação para melhorar o que pode ser melhorado e entender que não vai ser de tudo que vou saber fazer, e que sempre eu vou precisar de alguém pra me ajudar. Tentar viver sozinha é uma cilada. O que eu enxergo nas pessoas e acredito ser defeito deve servir pra entender-las como parecidas comigo, que estão longe da perfeição, mas nem por isso são monstros.
E mais, encarar a vida com naturalidade é o meu maior desafio. Eu sei que preciso parar de racionalizar tudo, e admitir que imperfeições possam ser bonitezas. É urgente incorporar ao meu estado de espírito a juventude, a vontade de viver, mas sem pressões e sem as obrigações demasiadas que me afogaram.
Eu vou caminhar por uma vida mais feliz.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Divã
Houve um tempo que eu não era muito feliz. O motivo: orgulho e mania de perfeição. Meu senso moral determinava os limites do certo e do errado, do bonito e do feio, do perfeito e do imperfeito. Acontece que nestes meus padrões não estava o mundo enquadrado e nem eu mesma. Pode parecer até engraçado, mas era assim mesmo.
Meu orgulho exigia que fosse semi-deusa, uma faz-tudo, e até que carregasse o mundo nas costas. Não é preciso dizer que isto não é possível e que não me levou a outro caminho senão o da depressão. Tornei-me insatisfeita com as pessoas, como o que o mundo se tornou e principalmente comigo mesma, alias esta última foi o principal e mais insuportável descontentamento.
Estive por um fio. Não muito fácil rememorar esta época, e eu ainda não a superei por completo, é um fato. De forma inexplicável e fazendo muita força para melhorar pouco eu estou superando. Não fui a médicos, não tomei remédios – eu sei que isso não é o recomendado.
Meu orgulho exigia que fosse semi-deusa, uma faz-tudo, e até que carregasse o mundo nas costas. Não é preciso dizer que isto não é possível e que não me levou a outro caminho senão o da depressão. Tornei-me insatisfeita com as pessoas, como o que o mundo se tornou e principalmente comigo mesma, alias esta última foi o principal e mais insuportável descontentamento.
Estive por um fio. Não muito fácil rememorar esta época, e eu ainda não a superei por completo, é um fato. De forma inexplicável e fazendo muita força para melhorar pouco eu estou superando. Não fui a médicos, não tomei remédios – eu sei que isso não é o recomendado.
sábado, 7 de novembro de 2009
Não é uma volta, eu nunca estive aqui. Prazer, Camila. Outra.
Quanta pretensão. [Pretensão: 1.Ato ou efeito de pretender. 2.Direito suposto e reivindicado. 3.Vaidade exagerada; presunção. 4.Aspiração; ambição]
Pretensão foi tudo que enxerguei em meus textos passados e, logo, em mim. Pois é, nem sempre descubro as melhores coisas.
Cansei da exaustão da minha vida e toda ela em minhas descrições. Pensei em apagar este blog como já apaguei outros que me incomodavam não sabia o que. Mas é melhor não. Deixa tudo ai, para eu aprender a fazer o contrário.
Desculpe-me quem já leu o que escrevi, desculpe pela hipocrisia.
Pretensão foi tudo que enxerguei em meus textos passados e, logo, em mim. Pois é, nem sempre descubro as melhores coisas.
Cansei da exaustão da minha vida e toda ela em minhas descrições. Pensei em apagar este blog como já apaguei outros que me incomodavam não sabia o que. Mas é melhor não. Deixa tudo ai, para eu aprender a fazer o contrário.
Desculpe-me quem já leu o que escrevi, desculpe pela hipocrisia.
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